Em sua Power On Newsletter deste domingo, Mark Gurman, da Bloomberg, forneceu vários detalhes sobre o funcionamento do próximo Headset AR/VR da Apple, que deve ser apresentado na WWDC em junho.
Capacidade de executar a maioria dos aplicativos existentes para iPad em realidade mista, que combina AR (Realidade Aumentada) e VR (Realidade Virtual), incluindo Livros, Câmera, Contatos, FaceTime, Arquivos, Freeform, Casa, Mail, Mapas, Mensagens, Música, Notas, Fotos, Lembretes, Safari, Bolsa, TV e Tempo.
Um novo aplicativo Wellness (Bem-estar) com foco na meditação, com gráficos envolventes, sons calmantes e narrações.
Ser capaz de executar centenas de milhares de aplicativos de terceiros existentes para iPad na App Store sem nenhum trabalho extra ou modificações mínimas.
Um novo portal para assistir a esportes em realidade virtual como parte do esforço da Apple para transmitir jogos e notícias ao vivo.
Um grande foco em jogos, incluindo títulos de primeira linha de desenvolvedores terceirizados existentes para outros dispositivos da Apple.
Um recurso para usar o Headset como um monitor externo para um Mac conectado.
Videoconferência avançada e salas de reuniões virtuais com avatares realistas, idealmente fazendo com que os usuários sintam que estão interagindo no mesmo lugar.
Novas ferramentas de colaboração por meio do aplicativo Freeform que permitem aos usuários trabalhar em quadros virtuais e revisar o material juntos.
Uma nova experiência Fitness+ focada em VR para malhar enquanto usa o Headset (este recurso pode ser lançado posteriormente em uma atualização de software).
Uma maneira de assistir a um vídeo imerso em um ambiente virtual, como uma cena no deserto ou no céu.
Os usuários também poderão operar o Headset de várias maneiras diferentes, incluindo controle manual e visual ou através da Siri. Ele também funcionará com um teclado conectado ou controles de outro dispositivo da Apple.
Gurman diz que o Headset possui duas portas, uma USB-C para transferência de dados e uma magnética proprietária para conectar a bateria. A bateria externa é necessária para o funcionamento do Headset e, aparentemente, se assemelha à bateria MagSafe do iPhone em tamanho e forma. Ela fornecerá cerca de duas horas de duração.
Ao contar com uma bateria externa, o próprio Headset pode ser mais leve, o que deve melhorar o conforto do usuário. A desvantagem, é claro, é que requer um fio desajeitado saindo do Headset durante o uso. Presumivelmente, a Maçã espera que o usuário mantenha a bateria na cintura ou no bolso da roupa.
Com a expectativa de duração de cerca de 2 horas por bateria, os usuários hardcore do Headset da gigante de Cupertino precisarão carregar várias baterias consigo e trocá-las para ter sessões de realidade aumentada mais longas.
Gurman diz que a bateria e o cabo são uma só peça e não separáveis. O cabo de ponta redonda conecta uma porta magnética no Headset, que se encaixa no lugar com um movimento de rotação na inserção. Desta forma, o objetivo é o cabo não cair durante o uso.
O Headset deve ser um dispositivo premium feito de materiais como vidro e fibra de carbono, com duas telas 4K (uma para cada olho), cerca de uma dúzia de sensores e câmeras para permitir gestos refinados das mãos e rastreamentos de olhos, alimentado por um chip M2.
O produto deve custar cerca de US$ 3.000. Os registros de marcas registradas sugerem que ele será chamado de 'Apple Reality Pro'. Versões mais acessíveis já estão em desenvolvimento para lançamento nos próximos anos. De acordo com rumores, a Apple deve anunciar o dispositivo em 5 de junho, na WWDC 2023, conferência anual de desenvolvedores da empresa.
Fontes: Bloomberg e 9to5Mac
24/4/2023 - 18h03
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