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  • Foto do escritorRafael de Angeli

Headset AR/VR da Apple poderá ter Digital Crown, bateria montada na cintura e muito mais

O futuro e rumorado Headset de realidade mista da Apple terá um disco físico para alternar para uma visão do mundo real, uma bateria montada na cintura do usuário, pequenos motores para ajustar automaticamente suas lentes e muito mais, de acordo com o site The Information.


A notícia (com acesso pago) revela uma ampla gama de recursos específicos inéditos para o Headset:


  • Bateria montada na cintura do usuário, conectada por meio de um cabo de alimentação magnético tipo MagSafe à faixa de cabeça do Headset. Uma carga de bateria não dura mais de duas horas, mas os usuários podem trocar a bateria para sessões mais longas.

  • Design que usa alumínio, vidro e fibra de carbono para reduzir seu tamanho e peso. As câmeras são, em grande parte, escondidas por razões estéticas.

  • Pequeno disco tipo Digital Crown (como no Apple Watch e nos AirPods Max) no lado direito que permite aos usuários fazer uma transição rápida entre o mundo virtual e o mundo físico. Ao contrário do Apple Watch, ele não oferece feedback tátil.

  • A Apple desenvolveu diferentes faixas (que prende o eletrônico na cabeça), incluindo uma feita de um material semelhante às pulseiras esportivas do Apple Watch com alto-falantes embutidos e outra voltada para desenvolvedores.

  • Lentes de prescrição (de grau) personalizadas magneticamente acopláveis para usuários de óculos.

  • Pequenos motores ajustam automaticamente suas lentes internas para corresponder à distância interpupilar do usuário, proporcionando o maior campo de visão possível para cada pessoa.

  • Campo de visão de 120 graus, como o Valve Index – mais do que o campo de visão de 106 graus do Meta Quest Pro.

  • Chip H2 para conexão de latência ultrabaixa com os AirPods Pro de segunda geração e futuros modelos de AirPods.

  • Dois chips, incluindo um SoC principal, incluindo CPU, GPU e memória e um processador de imagens dedicado. Ambos são fabricados com um processo de 5 nm, o que significa que o Headset perde os avanços esperados para outros chips da Apple ainda este ano. Os chips se comunicam por meio de um codec de streaming personalizado que a Maçã foi forçada a desenvolver devido à latência "inaceitável".

  • O ISP dedicado traduz as imagens distorcidas capturadas pelas câmeras externas em uma representação de vídeo fiel do ambiente do usuário com baixa latência. O chip contém memória personalizada de alta largura de banda feita pela SK Hynix.

  • Capacidade de executar aplicativos de iOS em 2D.


Fones de ouvido Bluetooth de terceiros aparentemente não funcionam bem com o Headset e sofrem muito atraso, e não há entrada para fone de ouvido de 3,5 mm no dispositivo. A Apple se concentrou em fazer com que os modelos de AirPods recentes funcionem com baixa latência quando emparelhados com o Headset. Tanto os ‌AirPods Pro‌ de segunda geração quanto o Headset contêm o chip H2, que oferece um modo de "latência ultrabaixa" quando emparelhado. A Apple também debateu se os AirPods deveriam ser obrigatórios para atividades de comunicação no Headset para proteger melhor a privacidade.


Os primeiros protótipos do Headset usavam grandes baterias externas presas à cintura do usuário, antes que a Apple integrasse a bateria diretamente na faixa de cabeça, como o Meta Quest Pro. A partir de 2022, a Apple supostamente mudou a fonte de energia de volta para uma bateria destinada a ser usada na cintura do usuário, conectada por um cabo à faixa de cabeça - um design defendido pelo ex-chefe de design da Apple, Sir Jony Ive.


Meta Quest Pro

Embora houvesse rumores de que a faixa de cabeça seria intercambiável, como as pulseiras do Apple Watch, esse não é mais o caso, pois os engenheiros enfrentaram desafios técnicos com a faixa atuando como um canal de energia para o Headset.


A Apple deve favorecer o rastreamento manual e o reconhecimento de voz para controlar o Headset, mas teria testado uma "varinha" e um "dedal" como métodos alternativos de entrada de controle.


Não há esperanças de que o Headset seja acompanhado por um controlador de jogos dedicado, e a Apple aparentemente não se concentrou substancialmente em games para o dispositivo. A empresa teria um plano para permitir que o Unity seja seu primeiro parceiro a oferecer experiências completas de realidade virtual no Headset por meio de sua plataforma de jogos.


A Apple estaria focada em videoconferência no aparelho, com avatares digitais que possuem alto nível de precisão ao imitar as expressões faciais e os movimentos corporais do usuário. Ela também teria criado um software para permitir que os usuários realizem atividades como arrastar o aplicativo Mapas para fora da tela do Mac e usá-lo para exibir um modelo 3D de uma cidade em uma mesa, e teria dedicado recursos educacionais para o dispositivo.


O The Information também reafirmou a presença de vários recursos revelados anteriormente e confirmou de forma independente outros destacados por fontes como Bloomberg, Nikkei Asia e DigiTimes:


  • O Headset possui uma grande tela voltada para fora, na frente, que pode mostrar expressões faciais do usuário para as pessoas ao seu redor, buscando reduzir a sensação de isolamento ao usar o dispositivo.

  • A tela voltada para fora apresenta uma taxa de atualização ultrabaixa e consumo de energia reduzido, muito parecido com a tela sempre ativa do Apple Watch e dos iPhones 14 Pro e 14 Pro Max.

  • Displays (telas) Micro OLED internos para cada olho com resolução 4K, fabricados pela Sony, formando uma imagem geral de 8K.

  • Cada olho é rastreado por pelo menos uma câmera, permitindo que o Headset mostre com precisão o olhar do usuário em um avatar. O rastreamento ocular também permite que o Headset execute renderização foveated para economizar energia, renderizando apenas imagens em resolução total diretamente para onde o usuário está olhando.

  • Mais de uma dúzia de câmeras e sensores capturam expressões faciais e movimentos corporais, incluindo as pernas do usuário. A Apple aparentemente removeu as câmeras para capturar os movimentos das sobrancelhas e da mandíbula quando desenvolveu o aprendizado de máquina para fazer isso.

  • Scanners LiDAR de curto e longo alcance para mapear superfícies e distâncias em três dimensões.


A notícia também afirma que a Pegatron, fornecedora da Apple, montou milhares de protótipos do Headset no ano passado em uma instalação perto de Xangai, tendo passado por vários estágios de prototipagem e entrando em testes de validação de engenharia. Ela acrescentou que o dispositivo deveria ser lançado originalmente em 2022, de acordo com diversos rumores.


Conceito: AppleDsign

Além disso, também vindo de encontro com vários rumores, a Apple supostamente discutiu o preço do Headset em cerca de US$ 3 mil, dependendo de sua configuração, de acordo com quatro pessoas com conhecimento no assunto falando ao site The Information.



Fontes: The Information e MacRumors

4/1/2023 - 19h04

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