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Apple se prepara para reformular linha do Apple Watch em 2025, mirando conectividade avançada e novos recursos de saúde

  • Foto do escritor: Eduardo Galiani
    Eduardo Galiani
  • 2 de mai.
  • 3 min de leitura

Com aposta em conectividade 5G, recursos de saúde aprimorados e avanços em design, a empresa prepara o lançamento dos Apple Watch Ultra 3, Apple Watch SE 3 e Apple Watch Series 11, enquanto mantém expectativa sobre integração de inteligência artificial e retorno de sensores vetados.

Apple Watch
Imagem: Reprodução/MacRumors

No ano em que o Apple Watch completa seu décimo aniversário, a Apple projeta movimentos estratégicos para consolidar sua posição no mercado de dispositivos vestíveis, especialmente com a chegada de novos modelos previstos para setembro de 2025.


Após a ausência de atualizações no Apple Watch Ultra em 2024 — quando a empresa se limitou a oferecer uma nova opção de cor — a expectativa é de que o modelo voltado para esportistas e aventureiros receba melhorias substanciais. Entre as novidades previstas, destaca-se a adição de conectividade 5G e suporte à comunicação via satélite. Esta última, até então restrita a iPhones a partir da 14ª geração, poderá posicionar o Ultra em vantagem frente a concorrentes como a Garmin, especialmente no mercado de usuários que exploram regiões remotas. A comunicação satelital permitirá o envio de mensagens e localização mesmo na ausência de cobertura celular ou Wi-Fi, recurso que, segundo rumores, seria exclusivo do Ultra e não compartilhado com o Series 11.


No aspecto visual, a gigante de Cupertino tende a unificar sua linguagem de design, incorporando ao Apple Watch Ultra 3 inovações já vistas no Series 10, como a tela LTPO3 OLED — mais ampla, até 40% mais brilhante em determinados ângulos, e capaz de atualizar a animação dos segundos em tempo real — e a nova traseira metálica com bobina de carregamento ampliada e antena integrada. O pacote de modernizações busca não apenas aprimorar a experiência do usuário, mas também reforçar a identidade topo de linha do dispositivo.


Paralelamente, o Apple Watch Ultra 3 pode ser palco da estreia de um sistema de monitoramento de pressão arterial, recurso ainda em fase de desenvolvimento interno. Embora existam entraves técnicos que podem adiar sua implementação, a função prevista monitoraria tendências de hipertensão em vez de fornecer medições diretas de pressão, ampliando o leque de funcionalidades médicas do relógio em linha com as atuais detecções de fibrilação atrial.


No campo do software, o lançamento do watchOS 12, também aguardado para setembro, trará refinamentos estéticos inspirados no visionOS, com predominância de elementos translúcidos, acabamentos semelhantes ao vidro e iluminação sutil nos botões. Mais ambiciosamente, a Apple pretende integrar funções derivadas de sua plataforma de inteligência artificial, a Apple Intelligence, aos relógios, embora a limitação de memória dos dispositivos exija que as capacidades mais complexas sejam processadas por um iPhone conectado.


Apple Watch
Imagem: Reprodução/MacRumors

Em paralelo à evolução do Ultra, a Apple prepara a terceira geração do Apple Watch SE, sua linha de entrada. Sem atualizações desde 2022, o novo modelo deverá trazer avanços no desempenho graças à adoção do chip S10, atualmente utilizado no Series 10. A atualização promete acelerar o uso de aplicativos, permitir a execução local de comandos da Siri e, possivelmente, destravar novas interações com a plataforma Saúde, especialmente em monitoramento de dados pessoais. Um chip Ultra Wideband também pode ser incorporado, abrindo espaço para recursos como localização precisa de dispositivos e integração aprimorada com o HomePod.


Embora tenha sido especulada a adoção de um chassi em plástico colorido para o novo SE, fontes próximas ao projeto indicam que essa possibilidade foi descartada, tanto por considerações estéticas quanto por não representar ganhos financeiros frente ao alumínio. Em termos de tamanho, o modelo de entrada deverá migrar para opções de 41mm e 45mm — tamanhos introduzidos no Series 7 — a fim de manter-se atualizado em termos de proporção de tela, mas ainda distinguir-se da linha principal.


Ainda que o Apple Watch SE não conte com recursos como ECG ou sensores de temperatura, há expectativa de que o novo modelo ganhe ao menos a capacidade de detecção de apneia do sono, funcionalidade que, por depender mais de algoritmos que de hardware adicional, pode ser implementada com relativa facilidade.


O relançamento das linhas Apple Watch Ultra 3, Series 11 e SE 3 deverá ocorrer em setembro de 2025, acompanhando o anúncio do iPhone 17. Essa estratégia simultânea reforça a interdependência entre dispositivos no ecossistema da empresa e sinaliza a intensificação da aposta da Apple na convergência entre saúde, conectividade avançada e inteligência artificial para sustentar o crescimento em um mercado cada vez mais competitivo.



Fonte: MacRumors

2/5/2025 - 22h56

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