A Intel, continuando sua campanha publicitária anti-Apple, compartilhou hoje um tweet que chama a atenção para a falta de portas em Macs com chips Apple Silicon.
Em uma foto, o ator Justin Long está sentado em um sofá com um PC com Windows e segura um punhado de dongles da Apple.
Os Macs são ridicularizados, há muito tempo, pela falta de portas e pela necessidade de usar dongles para vários acessórios e monitores. Desde 2016, os Macs incluem apenas portas USB-C, com a Apple eliminando as portas HDMI, portas USB-A e leitores de cartão SD em sua linha de notebooks. Isso deve mudar, ainda em 2021, com rumores sugerindo que a Maçã apresentará novos modelos de MacBook Pro que voltariam a apresentar um leitor de cartão SD e uma porta HDMI.
O analista Ming-Chi Kuo, que compartilhou os planos de portas futuras da Apple em janeiro, disse que, no futuro, "a maioria dos usuários pode não precisar comprar dongles adicionais".
O anúncio segue vários vídeos anti-Mac com M1 que a Intel compartilhou ontem, estrelando Justin Long, que costumava aparecer, sendo um Mac, nas famosas propagandas "Get a Mac", da Apple, nos anos 2000. Nos vídeos, Long promove PCs baseados em Intel, destacando seus recursos de jogos, telas sensíveis ao toque e outros recursos.
A campanha anti-Mac M1 vêm no momento em que a Apple está se afastando dos chips da Intel em sua linha de Macs. Em novembro, a gigante de Cupertino lançou seu próprio chip Apple Silicon, chamado de "M1", no MacBook Air, no MacBook Pro de 13 polegadas e no Mac mini, e há mais chips de silício a caminho. Ao longo de dois anos, a empresa planeja fazer a transição completa dos chips Intel.
As propagandas de Justin Long não são as primeiras da campanha anti-Apple que a Intel compartilha. Em fevereiro, a Intel iniciou uma campanha baseada no Twitter tentando apontar as deficiências dos Macs com M1. A empresa está se sentindo ameaçada pelas opções de chips da Apple. Os chips M1 receberam muita atenção no lançamento devido à sua velocidade e eficiência impressionantes, que os chips da Intel não conseguem igualar.
Site de comparação altamente tendencioso de 'PC vs. Mac'
Como parte de sua enxurrada de ataques contra os Macs com M1, a Intel lançou, nesta semana, o site "PC vs. Mac", que é fortemente tendencioso a favor de máquinas PC equipadas com chips Intel e que faz afirmações questionáveis sobre a linha de Macs com M1 da Apple.
O site diz que os benchmarks dos Macs com M1 da Apple "não se traduzem em uso no mundo real" e que, quando comparados aos PCs com chips Intel de 11ª geração, os recursos do MacBook com M1 "simplesmente não se comparam".
A Intel posiciona os PCs como "mais personalizados" para atender às "necessidades específicas de hardware e software" do usuário, enquanto os Macs com M1 oferecem suporte a dispositivos, jogos e aplicativos de criação "limitados". "O resultado final é que um PC oferece uma escolha aos clientes, algo que os usuários não obtêm com um Mac", diz o site.
Os PCs oferecem uma "tela de toque completa" em vez da "restrita Touch Bar do Mac", enquanto a Apple faz os clientes pagarem por "vários dispositivos e equipamentos". O site destaca softwares específicos, como ferramentas de criação de conteúdo baseadas em inteligência artificial da Topaz Labs, que são supostamente mais rápidas nos chips Intel Core de 11ª geração e desempenho mais rápido do Chrome.
"Um PC é construído para o usuário. Eles podem executar qualquer software e jogos que os usuários queiram executar e acomodar todos os plug-ins que você adora. As possibilidades são infinitas com um PC versus um jardim murado rigidamente controlado da Apple".
A Apple tem chips ainda mais rápidos a caminho e haverá pouco para a Intel mostrar, uma vez que os modelos do MacBook Pro com chips Apple Silicon de última geração e uma variedade de portas estiverem disponíveis.
Fonte: MacRumors
18/03/2021 - 23h59
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