O primeiro Headset de realidade mista da Apple pode apresentar recursos de "digitação no ar" e ser usado de forma independente sem necessitar um iPhone, de acordo com Mark Gurman, da Bloomberg.
Na edição deste domingo (26) de sua "Power On Newsletter", Gurman explicou que é improvável que o Headset da Apple exija um iPhone emparelhado, em contraste com o que acontece com o Apple Watch desde seu lançamento em 2015. O dispositivo pode supostamente ser configurado sem a necessidade de um iPhone, fazendo download do conteúdo de um usuário de forma independente, incluindo dados do iCloud. Uma transferência de dados do iPhone de um usuário na configuração será uma opção e não um requisito.
"Digitação no ar", novo método da Apple para entrada de texto usando movimentos oculares e gestos manuais com o dispositivo, aparentemente é ativado nos mais recentes protótipos internos. O recurso é "exigente", alertou Gurman, explicando que "você ainda pode querer emparelhar um iPhone para usar seu teclado na tela touch... A esperança na Apple é fazer melhorias rápidas após o lançamento do dispositivo".
A Maçã ainda está planejando revelar a primeira versão do Headset, provavelmente o chamando de "Reality Pro", na WWDC em junho deste ano, com vendas do dispositivo no final de 2023. A empresa também está desenvolvendo vários outros modelos de Headset para o futuro. Existe um modelo mais barato, com uma tela e componentes de processador de baixo custo, planejados para lançamento para o final de 2024 ou em 2025, provavelmente sob o nome "Reality One", bem como um Headset Reality Pro de segunda geração, que aparentemente está focado em melhorias de desempenho.
Embora o modelo de primeira geração contenha o chip M2 ao lado de um chip secundário para processamento AR e VR, aparentemente não é poderoso o suficiente para produzir gráficos no nível que a Apple deseja. O FaceTime, por exemplo, suportará apenas representações realistas de VR de apenas duas pessoas de cada vez, em vez de todos em uma teleconferência, com o Headset de primeira geração. O Reality Pro de segunda geração pode ter uma variante do chip M3 ou M4 para reforçar seus recursos gráficos, disse Gurman.
Fontes: Bloomberg e MacRumors
27/2/2023 - 3h53
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