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  • Foto do escritorFernando Cunha JR

Quais serão as opções se o Mac com Apple Silicon dispensar o suporte do Boot Camp?

Futuros Macs com o novo chip da Apple podem não suportar o Boot Camp e o software de virtualização que permitem executar o Windows e seus aplicativos.

Imagem: Reprodução/OSXDaily

O plano da Apple de fazer a transição de toda a sua linha Mac para o “silício da Apple” (microchips que usam tecnologia ARM e outras desenvolvidas internamente) ao longo dos próximos dois anos envolve um recurso chamado “Rosetta 2”, programa de emulação integrado para habilitar o software baseado em Macs ARM para executar o código Intel.


No entanto, parece que ele não suportará o Boot Camp e o software de virtualização que permite executar aplicativos de Windows.


Na última grande transição de chip para Mac (do PowerPC para a Intel), a Apple usou o Rosetta para permitir que os aplicativos PowerPC rodassem com alguns comprometimentos de desempenho em novas máquinas Intel.


Porém, a empresa disse, na palestra da conferência mundial de desenvolvedores (WWDC 2020), que o desempenho deve ser muito mais rápido para aplicativos Intel executados em Macs ARM.


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O Boot Camp - um utilitário que ajuda os usuários a instalar sistemas operacionais Microsoft Windows em Macs baseados em Intel - é popular entre as pessoas que precisam executar o Sistema Operacional Windows ocasionalmente, mas querem fazê-lo de seu dispositivo Apple. O utilitário também instala um miniaplicativo do Painel de Controle do Windows para escolher entre diferentes sistemas operacionais de inicialização.


A Apple não anunciou nenhum desses planos para os Macs Apple Silicon, embora seja possível que isso esteja em andamento.


Conforme observado pelo site MacRumors, isso significa que os futuros Macs com chips projetados pela Apple não suportarão nativamente a execução de versões atuais de programas como VMWare ou Parallels para executar x86 Windows no software de virtualização.


Por outro lado, a gigante da tecnologia disse que o macOS Big Sur 11 introduz a "tecnologia de virtualização" que permitirá que os usuários executem o Linux em máquinas com o Apple Silicon.


Conforme observado pelo ZDNet (antes do anúncio da WWDC), parece haver duas opções:

  1. A Apple poderia simplesmente abandonar o Boot Camp, mas ainda permitir que terceiros forneçam emuladores x86 para dar suporte ao Windows;  

  2. Trabalhar com a Microsoft para oferecer suporte aos chips da série A da Apple como uma arquitetura ARM adicional, juntamente com o Snapdragon da Qualcomm.


Essa colaboração teria sido competitivamente proibitiva anos atrás, mas em uma época em que a Microsoft oferece suporte ao Linux no Windows e está criando hardware baseado no Android, praticamente tudo parece estar na mesa.


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15/07/2020 - 4h23

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