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  • Foto do escritorPedro Celli

Começa o reembolso da Apple para usuários de iPhones antigos

Com o "BatteryGate", donos de iPhones 6, 6s, 6s Plus, 7, 7 Plus e SE podem receber uma graninha.


Como assim? Vamos relembrar o caso polêmico que começou em 2017, quando a Apple informou que havia reduzido o poder de processamento dos celulares para evitar que os iPhones "rebootassem" ou travassem, por causa de baterias degradadas. O caso ficou conhecido como "BatteryGate".


Os primeiros relatos de usuários que tinham seus celulares desligando se deu em meados de 2016 e, em novembro deste mesmo ano, a Apple disse que isso atingia um pequeno número de iPhones 6s.


Em janeiro 2017, a empresa anunciou que tinha resolvido o problema com a atualização do iOS 10.2.1 e que resolveria o problema do desligamento nos iPhones 6 em diante. Só que o custo da resolução deste problema era a diminuição da performance da CPU dos smartphones e a Apple omitiu esta informação.


Um post no site Reddit, de dezembro de 2017, informa que trocando a bateria do iPhone, você volta a ter a performance 100% do seu processador. Ficou claro, então, que não era um problema dos aparelhos e sim das baterias... E a Apple havia escondido isso.


Em janeiro de 2018, tendo seu segredo revelado, a empresa disse que faria um valor reduzido para as trocas das baterias dos iPhones 6 em diante.


Em março de 2018, a Apple anunciou a atualização do iOS 11.3, a qual tornava transparente, para o usuário, a diminuição da performance do processador, para evitar desligamentos e agora você tinha a opção de ligar ou não este recurso. Mesmo assim, muitos clientes começaram a processar a empresa, que virou uma bola de neve.


Em maio de 2018, para tentar limpar sua reputação, a Apple ofereceu US$ 50,00 para quem havia trocado a bateria fora da garantia.


Imagem: Reprodução/phonedog

Os processos não ficaram restritos apenas aos Estados Unidos. Usuários de todo o mundo entraram contra a gigante de Cupertino, e ela tinha concordado em pagar o valor mínimo de US$ 310 milhões a US$ 500 milhões de dólares. A indenização deve ficar em torno de US$ 25,00 dólares por iPhone, mas pode diminuir se houver mais gente reclamando.


Mas quem pode receber? A resolução engloba os iPhones 6, 6s, 6s Plus, 7 e 7 Plus, mais o iPhone SE (1ª geração). No processo coletivo, para os usuários receberem o valor, basta informar o número de série do iPhone.


No Brasil, o Procon questionou a Apple, em março, se os usuários brasileiros também teriam direito a esta indenização, mas até agora não temos nenhuma informação sobre isto. Vale ficar ligado, pois o pau que bate em Chico, tem que bater em Francisco.



14/07/2020 - 22h34

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