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AAPL: ações da Apple voltam ao patamar que valiam há 3 meses

Em meio a turbulências no mercado atual e o cenário de disseminação do COVID-19, ações da Apple voltam ao que eram há 3 meses


Depois de um início de 2020 onde a Apple se mostrava em uma ascendência frenética, o coronavírus foi uma grande pedra no sapato da empresa, que se viu em uma situação inusitada. Com ações valendo hoje o que registrava há 3 meses, a Maçã não só está sofrendo no bolso, mas também tendo que enfrentar problemas com estoques, lançamentos de produtos e até mesmo com eventos prestes a serem anunciados.


O CEO Tim Cook elogiou o "trimeste de sucesso" da empresa pelos três meses que terminaram em dezembro de 2019, nos quais a Apple registrou ganhos e receitas superiores ao mercado. A série iPhone 11 parecia estar indo bem, especialmente na China, um dos mercados mais críticos da Maçã.


Em 29 de janeiro, um dia após seus ganhos, as ações da Apple atingiram uma alta intra-dia de US$ 327,85. Nesse ponto, o número de casos de coronavírus na China era de mais de 7.000, contra mais de 80.000 na segunda-feira.



No início de fevereiro, os analistas reiteraram suas classificações de compra das ações da Apple e fortes metas de preço. Embora reconhecessem o surto do coronavírus, eles sentiram que a Maçã poderia suportar.


"No geral, vemos o impacto do coronavírus na AAPL como uma dinâmica que continua ganhando importância para a empresa, embora consideremos o impacto atual relativamente mínimo, financeiramente", disse o Deutsche Bank em nota em 2 de fevereiro, referindo-se a Código de ações da Apple na Nasdaq.

Otimismo


De acordo com uma pesquisa da Reuters, os analistas ainda estão prevendo que a Apple poderia atingir novos recordes este ano após uma grande alta em 2019. De fato, a atual meta média de preços de 12 meses para as ações da empresa é de US$ 333,57. Se realizado, representaria um aumento de 25% em relação ao preço de fechamento de segunda-feira (9). Seria também um novo recorde para as ações.

Dado que o valor de US$ 333,57 é uma meta de preço de 12 meses, os analistas dizem que ele pode até ser alcançado em 2021. Chegar lá será muito mais difícil do que parecia no início do ano, no entanto, principalmente porque a disseminação do coronavírus se tornou global.


Os analistas ainda acham que o COVID-19 é um problema de curto prazo para a Apple e que sua história de crescimento a longo prazo permanece intacta.


Daniel Ives, analista da Wedbush Securities, disse que a fraca demanda da China no trimestre de março é um "evento de choque" que será "de curta duração" com "tendências de demanda normalizadas do iPhone" a serem retomadas na segunda metade do ano em todo o mundo. A enorme base de instalação do iPhone, a demanda reprimida, os crescentes negócios de serviços como música, da Apple, e um potencial novo iPhone 5G serão catalisadores para a empresa, disse Ives.

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